Em Goiás, os parques de preservação representam apenas 1% de todo cerrado goiano, enquanto que em outros estados a média é de 2,5%, esses dados estão muito abaixo das metas internacionais que é de 10%, esse percentual deveria ser revertido em reservas ambientais em Goiás.
Por várias décadas o cerrado foi visto como impróprio à ocupação agropecuária, portanto inviável economicamente, tal pensamento era devido às características de solo, muito ácido por causa da alta concentração de hidróxido de alumínio e o tipo de vegetação, de árvores baixas e arbustos.
Porém, mais tarde, por volta da década de 70, a intensa mecanização e modernização do campo e a introdução de culturas destinadas à exportação (as monoculturas) provocou uma intensa modificação no espaço geográfico do cerrado. Segundo dados da WWF (World Wide Foundation), cerca de 60% do cerrado goiano já foi retirado, dando lugar a pastagens, 6% foram destinados à agricultura, 14% destinados à ocupação urbana e construção de estradas, somente 19% de cerrado se encontra conservados. A devastação ambiental no cerrado por falta de manejo florestal e outras medidas desenvolvem a preocupação do risco de a recomposição se tornar irreversível.